Os avanços tecnológicos nas rotas de importação da China

A história do Brasil no comércio exterior se inicia ainda no século XVI, antes mesmo da declaração de descobrimento. Sabemos que a chegada dos portugueses ocorreu justamente com uma expedição de compra de produtos internacionais do oriente para comercialização dentro da Europa Ocidental. Podemos dizer que o Brasil teve seu processo de colonização em torno da exploração de recursos naturais, como madeiras, especiarias e minérios.

Por trás das maiores corporações do Brasil, sempre encontraremos a produção chinesa e as vantagens do fluxo comercial do país.

O desenvolvimento das cidades brasileiras se deu a partir da sua influência e proximidade com portos e estradas de acesso – exemplos disso são cidades litorâneas com altos índices de desenvolvimento humano e de infraestrutura. Em outras palavras, podemos compreender a interferência do comércio exterior diretamente atrelada ao investimento que as cidades brasileiras recebem.

Com o passar dos anos, além de investimento em mobilidade e desenvolvimento estrutural, o comércio exterior passou a receber olhares do setor tecnológico e, aos poucos, os países começaram a entender a importância de automatizar etapas, reduzir custos e alavancar a indústria de produção com o objetivo de favorecer a agricultura, a logística e de fomentar o custeio de novas tecnologias. Isso permitiu que a comunicação entre os setores envolvidos se dinamizasse e atingisse, ano pós ano, recordes em toneladas de importação e exportação entre países de todo o mundo.

Inovação no comércio exterior na China

A China atualmente é a maior exportadora de produtos do mundo e também um exemplo de inovação no comércio exterior – o empenho do país vai de práticas governamentais até os produtores locais. Ao longo dos anos, a China se popularizou como o produtor de todas as coisas e hoje é possível importar qualquer item do país: essa postura ostensiva de preços baixos e larga escala de produção atrai compradores de todo o planeta.

Além disso, esse retorno em receita para o país possibilita a ampliação do desenvolvimento tecnológico para os portos chineses para que suportem a demanda global de produtos.

No início do século XXI, a China caminhava a passos largos para atingir o aporte atual. O que vemos hoje é um projeto de anos, pois desde o surgimento da internet a China investe no dinamismo das comunicações e na otimização do tempo. Por isso, é praticamente impossível competir com todos os benefícios que o país asiático oferece para quem importa, seja pela vantagem fiscal, pela prática de automação ou a larga produção nos processos.

Perspectivas

Para os próximos anos, espera-se que a tecnologia interfira com ainda mais força no cenário atual, possibilitando comunicação instantânea e acompanhamento em tempo real das mercadorias vindas da China, com câmeras e GPS para o rastreio dos containers. Outra possibilidade pode ser o surgimento de tours virtuais em tempo real dentro de fábricas chinesas, anulando a necessidade de relatórios ou viagens com essa finalidade.

Todos esses apontamentos têm caráter especulativo, mas, pensando no que já está sendo feito, não é difícil encarar essas possibilidades como extremamente prováveis. A China surpreende com seu poder de produção e capacidade de adaptação. A tecnologia há muito tempo existe como aliada das fábricas que, em vez de substituírem o trabalho humano, realocam esforços e permitem a diversificação de serviços.

A China é o país que mais exporta para o Brasil e também o que mais compra dos nossos produtores agrícolas. Essa relação comercial traz vantagens unilaterais e aumenta consideravelmente a performance da comercialização entre ambos – esses benefícios são colhidos por quem importa e vende para a China. Importar da China hoje é uma vantagem da qual empresários de sucesso não abrem mão. Pode ter certeza: por trás das maiores corporações do Brasil, sempre encontraremos a produção chinesa e as vantagens do fluxo comercial do país.

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