IPCA volta a desacelerar e fica em 0,41% em novembro, informa o IBGE

Estadão – Por Redação – 09/12/2022 | 09h38 – Foto: JF Diorio/Estadão

Com o resultado, inflação em 12 meses recuou para 5,9%; no mês passado, combustíveis foram os maiores responsáveis pela alta de preços

No ano, a inflação está em 5,13% e, nos 12 meses terminados em novembro, em 5,9%. No período encerrado em outubro, esse número estava em 6,47%.

De acordo com o IBGE, dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em novembro. Segundo o instituto, os maiores impactos no índice do mês vieram de Transportes, que subiram 0,83%, e Alimentação e Bebidas, com alta de o,53%. Eles responderam, respectivamente, por uma alta de 0,17 e 0,12 ponto porcentual no IPCA. Juntos, os dois grupos contribuíram com cerca de 71% do IPCA de novembro.

“A maior variação, por sua vez, veio de Vestuário (1,10%), cujo resultado ficou acima de 1% pelo quarto mês consecutivo. O grupo Saúde e cuidados pessoais (0,02%) desacelerou em relação a outubro (1,16%) e ficou próximo da estabilidade, enquanto Habitação (0,51%) superou o mês anterior (0,34%). Os demais grupos ficaram entre a queda de 0,68% em Artigos de residência e a alta de 0,21% em Despesas pessoais”, informa o IBGE.

Ainda de acordo com o instituto, a alta dos Transportes deve-se principalmente ao aumento dos combustíveis (3,29%), que haviam recuado 1,27% em outubro. “Os preços do etanol (7,57%), da gasolina (2,99%) e do óleo diesel (0,11%) subiram em novembro. A exceção foi o gás veicular, com queda de 1,77%”, diz a nota. No lado das quedas, os preços das passagens aéreas recuaram 9,80%, após as altas de 8,22% em setembro e de 27,38% em outubro.

O IBGE informa ainda que a alta de 0,53% no grupo Alimentação e Bebidas foi puxada pelos alimentos para consumo no domicílio (0,58%). As maiores variações vieram da cebola (23,02%) e do tomate (15,71%), cujos preços já haviam subido em outubro (9,31% e 17,63%, respectivamente). Além disso, houve alta nos preços das frutas (2,91%) e do arroz (1,46%).

No lado das quedas, o destaque foi o leite longa vida (-7,09%). No ano, a variação acumulada do produto, que chegou a 77,84% em julho, está agora em 31,20%. Houve recuo também nos preços do frango em pedaços (-1,75%) e do queijo (-1,38%).

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