Correção: agro e indústria de transformação elevam importação em novembro
O aumento das importações de insumos e de máquinas e equipamentos em novembro sinalizam expectativas favoráveis para a indústria de transformação e para a agropecuária, apontou o Indicador de Comércio Exterior da Fundação Getulio Vargas (FGV).
O volume importado de bens intermediários para a agropecuária aumentou 18,4% em novembro de 2021 ante novembro de 2020, com alta acumulada de 14,6% no ano. Na indústria de transformação, o volume importado de bens intermediários aumentou 8,9% em novembro ante o mesmo mês do ano anterior, com avanço acumulado de 27,7% no ano.
“As importações de máquinas e equipamentos, assim como de bens intermediários, podem ser entendidas como um indicador de expectativas favoráveis para o crescimento de um setor. Observa-se que, na comparação interanual mensal, as variações nos volumes importados da agropecuária superaram as da indústria de transformação, seja nas compras de máquinas/equipamentos ou na de bens intermediários”, ressaltou a FGV, na nota do Icomex.
Segundo o indicador, as importações de investimentos e de insumos mostram perspectivas mais favoráveis para a agropecuária do que para a indústria.
Considerando a balança comercial como um todo, o volume de exportações brasileiras no mês de novembro encolheu 15,6% em relação a novembro do ano anterior. No acumulado de janeiro a novembro, as exportações diminuíram 2,2% ante o mesmo período de 2020. As importações cresceram 22,3% em volume no mês de novembro, acumulando uma alta de 23,8% no ano.
No mês de novembro, houve queda no volume exportado para a China (-15,5%), União Europeia (-7,5%) e Argentina (-5,2%), em relação ao mesmo período do ano anterior. Por outro lado, o volume vendido pelo Brasil cresceu com destino aos Estados Unidos (10,9%), demais países da América do Sul (19,2%), México (5,6%) e demais países da Ásia (5,6%).
Quanto às importações, houve queda no volume importado dos Estados Unidos (-13,8%), demais países da América do Sul (-9,6%) e México (-23,3%). O Brasil importou mais de China (6,3%), União Europeia (9,8%), Argentina (71,3%) e demais países da Ásia (10,1%).
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