Agência internacional prevê venda recorde de carros elétricos em 2024

Projeção da Agência Internacional de Energia é de que mais de 20% dos carros vendidos ao longo deste ano serão elétricos

PARIS | AFP

As vendas de carros elétricos manterão um forte crescimento em 2024, especialmente na China, de acordo com o relatório anual da Agência Internacional de Energia (AIE) publicado nesta terça-feira (23).

“O impulso dos carros elétricos está claramente presente em nossos dados, embora seja mais forte em alguns mercados”, disse Faith Birol, diretor da AIE, em comunicado.

A redução das margens, os preços voláteis das matérias-primas das baterias, a alta inflação e a eliminação de subsídios à compra em alguns países como a Alemanha, têm causado preocupação sobre o crescimento do setor, mas “as vendas globais permanecem sólidas”, destacou a AIE.

No primeiro trimestre de 2024, as vendas de veículos elétricos cresceram 25% em relação ao ano anterior, um aumento semelhante ao de 2023.

Globalmente, 2024 deverá ser um ano recorde com um aumento de 20% nas vendas de carros elétricos, de acordo com a AIE.

Mais de um em cada cinco carros vendidos no mundo será elétrico, com cerca de 17 milhões de veículos vendidos.

Prevê-se que a participação nas vendas dos veículos elétricos atinja 45% na China, 25% na Europa e 11% nos Estados Unidos, impulsionada pela competição entre fabricantes, queda nos preços das baterias e dos veículos, e apoio público à eletrificação.

Os modelos elétricos na China já são frequentemente mais baratos do que seus equivalentes a combustão. Isso deve ser alcançado até 2030 com a maioria dos modelos nos outros grandes mercados de automóveis, como a Europa.

O mercado de carros usados também está se desenvolvendo rapidamente, reduzindo o custo de acesso à tecnologia elétrica.

 

De acordo com as projeções da AIE, em 2030 quase um em cada três carros circulando na China será elétrico, e um em cada cinco na Europa e nos Estados Unidos.

Até 2035, todos os carros vendidos no mundo deverão ser elétricos, evitando o consumo de 10 milhões de barris de petróleo por dia.

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