Operação tartaruga atrasa liberação de mercadorias
COMÉRCIO EXTERIOR
Publicada em 11/01/2022 às 03h00min.
A liberação de mercadorias nas alfândegas tem levado mais tempo desde que o Sindifisco Nacional, que representa os auditores fiscais da Receita Federal, aprovou no último dia 27 a chamada operação-padrão nos postos aduaneiros, deflagrada no final do ano passado
Esta semana deverá dimensionar o impacto da morosidade na liberação de importações em todo o país. No segmento de eletroeletrônicos, o recesso de fim de ano pode ter ajudado a amortecer os impactos da maior demora na liberação de mercadorias importadas.
A Eletros (Associação Nacional dos Fabricantes Produtos Eletroeletrônicos) disse que iria se manifestar sobre o assunto somente na próxima semana, com o fim do recesso. A Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica) também só deve se pronunciar na semana que vem.
Já a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) informou que ainda não há registro de reclamações por parte do setor automotivo, mas a entidade segue acompanhando o tema.
A Abitrigo (Associação Brasileira da Indústria do Trigo) informou na sexta-feira (7) que três navios carregados com 100 mil toneladas do cereal vindos da Argentina chegaram a ficar parados no porto de Santos (SP) à espera de desembaraço por conta da operação-padrão. Segundo a entidade, isso colocava em risco o abastecimento de farinha no Brasil. A entidade ressaltou que as cargas já foram liberadas e que as operações de associadas em Santos foram normalizadas. Assim, o abastecimento foi restabelecido.
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