IPCA fica em 0,28% em novembro; em 12 meses, taxa recua para 4,68%

No mês passado, maior variação veio do grupo Alimentos e Bebidas, puxada pelas altas de preços da cebola, batata inglesa e arroz

Estadão – Por Daniela Amorim – Atualização: 2 minde leitura

inflação no Brasil deu uma leve acelerada em novembro. Segundo dados divulgados nesta terça-feira, 12, pelo IBGE, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, índice oficial de inflação no País) ficou em 0,28% em novembro, acima da taxa de 0,24% registrada em outubro. No ano, o IPCA acumula uma alta de 4,04% e, nos últimos 12 meses até novembro, de 4,68% – abaixo dos 4,82% observados nos 12 meses até outubro.

O indicador ficou um pouco abaixo do esperado pelo mercado. Segundo pesquisa do Projeções Broadcast, a previsão dos analistas era de uma taxa de 0,29% em novembro. No acumulado em 12 meses, o índice está abaixo do teto da meta do Banco Central para a inflação deste ano (4,75%).

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De acordo com o IBGE, os preços de seis dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta em novembro. A maior variação veio do grupo Alimentos e Bebidas, com alta de 0,63%. O grupo Habitação subiu 0,48% e Transportes teve alta de 0,27%. “Os demais grupos ficaram entre o -0,50% de Comunicação e o 0,58% de Despesas Pessoais”, diz o IBGE.

No grupo Alimentação, o destaque é a alimentação no domicílio, que subiu 0,75% em novembro, influenciada pelas altas da cebola (26,59%), batata-inglesa (8,83%), arroz (3,63%) e carnes (1,37%), de acordo com nota do Instituto. No lado das quedas, informa, os destaques foram o tomate (-6,69%), a cenoura (-5,66%) e o leite longa vida (-0,58%).

No grupo Habitação, os preços da energia elétrica residencial subiram 1,07%, por conta dos reajustes em quatro áreas: Goiânia (6,13%), com reajuste de 5,91% a partir de 22 de outubro; Brasília (4,02%), alta de 9,65% a partir de 22 de outubro; São Paulo (2,80%), aumento de 6,79% em uma das concessionárias pesquisadas, a partir de 23 de outubro; e Porto Alegre (0,91%), com o reajuste de 1,41% em uma das concessionárias pesquisadas, a partir de 22 de novembro.

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No grupo dos Transportes, que subiu 0,27%, o resultado foi influenciado, segundo o IBGE, pelo aumento nos preços da passagem aérea (19,12%), subitem com a maior contribuição individual (0,14 ponto porcentual) no índice do mês. Quanto aos combustíveis (-1,58%), o óleo diesel (0,87%) e o gás veicular (0,05%) tiveram alta, enquanto os preços da gasolina (-1,69%) e do etanol (-1,86%) caíram, diz o Instituto.

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