Brasil amplia relações comerciais com a China e importações crescem 13%

Veja – Atualizado em 26 abr 2024, 12h54 – Publicado em 26 abr 2024, 11h28

Primeiro trimestre de 2024 revela expansão no comércio bilateral, aponta relatório do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

 

O comércio entre Brasil e China está em constante ascensão, revelando
um cenário de oportunidades e progresso mútuo. Segundo dados do
Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços
(MDIC), o primeiro trimestre de 2024 registrou um aumento de 12,7%
nas importações brasileiras da China em comparação ao mesmo
período do ano anterior, atingindo a marca de $14 bilhões. As
exportações para o país asiático também aumentaram, totalizando $23
bilhões, representando um aumento médio de 9,8%.

Para Rodrigo Giraldelli, especialista em comércio exterior Brasil e
China, esses números refletem não apenas um aumento nas transações
comerciais, mas também um equilíbrio favorável para o Brasil, com
um superávit de 5,5% em relação à China. “O comércio bilateral está se
fortalecendo, com o Brasil mantendo sua posição como um importante
fornecedor para o mercado chinês. Continuamos vendendo mais para
o país asiático do que comprando dele”, afirma o CEO da China Gate,
empresa especializada em consultoria e educação sobre importação da
China.

Entre as categorias de importações que mais se destacaram, os veículos
lideraram o crescimento, registrando um aumento impressionante de
107%, equivalente a USD 573 milhões. Esse aumento expressivo reflete
uma crescente demanda por veículos elétricos no Brasil. Além disso,
outras áreas também apresentaram crescimento significativo, como
máquinas e equipamentos (29%), produtos para a indústria química
(93%), artigos plásticos (26%), produtos em ferro/aço (33%) e artigos de
vidro (66%).

No entanto, alguns setores registraram quedas nas importações, como
cerâmica (-41%), brinquedos (-22%), produtos farmacêuticos (-44%),
produtos químicos orgânicos (-27%) e combustíveis minerais (-66%).
Giraldelli interpreta esses números como um reflexo do crescimento
da produção industrial brasileira, que está cada vez mais suprindo suas
próprias demandas e reduzindo a necessidade de importação de certos
insumos e produtos.

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