Balança comercial brasileira tem superávit de US$ 4,9 bi em maio

Folha de São Paulo – 16h2513.jun

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 4,944 bilhões (R$ 24,6 bilhões) em maio, informou o Ministério da Economia nesta segunda-feira (13). Pesquisa da Reuters com economistas apontava expectativa em valor ligeiramente inferior, com saldo positivo de US$ 4,566 bilhões (R$ 22,7 bilhões) para o período. O número do mês passado é resultado de US$ 29,648 bilhões (R$ 147,7 bilhões) em exportações, e US$ 24,704 bilhões (R$ 123,1 bilhões) em importações.

Os números do mês passado refletem uma forte aceleração dos preços dos produtos comercializados. O valor total das exportações brasileiras cresceu 8% na comparação com maio de 2021, resultado de uma alta de 21,9% nos preços dos itens vendidos combinada a um recuo de 7,9% na quantidade embarcada.

As importações cresceram 33,5%, diante de um salto de 35,7% nos preços, simultaneamente a uma sutil alta de 0,1% nas quantidades compradas.

Gabriel – 21.fev.2019/Folhapress
Cédulas de real

No recorte por setor, houve crescimento de 19,4% nas exportações da indústria de transformação e de 0,2% na agropecuária. A indústria extrativa teve valor médio reduzido em 4,5%.

A Ásia teve queda significativa nas compras feitas do Brasil, reduzindo sua participação nas exportações de 51% do total em maio de 2021 para 41,8% no mês passado. A fatia da América do Norte subiu de 13,5% para 14%, enquanto a Europa teve alta de 17,4% para 20,3% e a América do Sul, de 10,6% para 12,2%.

No acumulado dos cinco primeiros meses de 2022, o saldo comercial brasileiro ficou positivo em US$ 25,129 bilhões (R$ 125,217 bilhões). Na divulgação dos dados de março, o Ministério da Economia revisou a projeção para o resultado da balança em 2022, impulsionada por melhor perspectiva para as exportações. De acordo com a estimativa da pasta, o saldo comercial do ano deve ficar positivo em US$ 111,6 bilhões (R$ 556,1 bilhões) ante projeção de US$ 79,4 bilhões (R$ 395 bilhões) feita em janeiro.

(Reuters)

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