A cesta básica anda de caminhão: transportes e alimentos na inflação de março

Enquanto o preço do barril de petróleo no mercado internacional é mais volátil – para altas e baixas – os custos de internalização são rígidos

Carta Capital – POR JULIANE FURNO | 25.04.20.22

A taxa mensal de variação da inflação de março (medida pelo IPCA) com relação a fevereiro de 2022 ficou em 1,62% e é a maior para o mesmo mês desde os precedentes do Plano Real, em 1994. No transcurso mais recente, esse acumulado mensal é maior ante qualquer outro da série história desde 2003, quando esse mesmo índice chegou à casa dos 2,25%.

O que foi o grande vilão do rompimento do teto da meta de inflação nos dois anos precedentes – 2020 e 2021 – dessa vez não compareceu com tanto afinco. Está em curso um processo de redução da desvalorização do real frente ao dólar. Ou seja, o que responde, fundamentalmente, pelo repique inflacionário de fevereiro – com variação mais acentuada em março – são os transportes/combustíveis e os alimentos.

A despeito de causas externas que são explicadas pela guerra entre a Rússia e a Ucrânia e o expediente das sanções contra a primeira – que impactam na desorganização da estrutura internacional de oferta de petróleo, trigo e potássio, principal componente dos fertilizantes –, a explicação dos seus efeitos sobre a economia brasileira tem, sobretudo, causas domésticas.

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