Venda de pneus de carga cresce no Brasil, apesar dos gargalos da pandemia

Venda de pneus de carga e comerciais leves para montadoras e lojistas superou marca de 16 milhões em 2021, mesmo com a falta do componentes

Estradão – Andrea Ramos  – 28 de jan, 2022 · 5 minutos de leitura.
Venda de pneus de carga cresce no Brasil, apesar dos gargalos
A venda de pneus de carga acompanhou o ritmo de crescimento dos veículos comerciais em 2021. Ou seja, o setor de pneus cresceu 10,6% na comparação com 2020. Na soma das vendas para montadoras e do mercado de reposição, o Brasil registrou, assim, um pouco mais de 8 milhões de unidades comercializadas. Os dados são da Associação Nacional das Fabricantes de Pneus (Anip).

Nesse sentido, a venda de pneus de carga para montadoras aumentou 22,7% em 2021 na comparação o ano anterior. Dessa forma, somou 1,8 milhão de pneus no ano passado ante os 1,5 milhão entregues em 2020. Do mesmo modo, no setor de reposição, a alta apresentada é de 7,4%. No ano passado, pouco mais de 6 milhões de pneus foram vendidos a lojistas. Em 2020, foram 5,5 milhões de pneus entregues.

Venda de pneus para comerciais leves

Segundo a Anip, as vendas totais de pneus para comerciais leves cresceram 22,9% em 2021. O segmento comercializou um pouco mais de 8 milhões de unidades, ante os 6,6 milhões em 2020. O bom resultado reflete a alta das vendas para o mercado de reposição. Ou seja, com 5,2 milhões de unidades comercializadas, subiu 17,8% em relação a 2020, quando o setor contabilizou 4,4 milhões de pneus entregues.

Do mesmo modo, a alta nas vendas para montadoras foi de 32,9%. Ou seja, as marcas venderam 2,9 milhões de pneus novos no ano passado. Enquanto isso, em 2020, foram 2,2 milhões de unidades.

Vendas superam período anterior à pandemia

Seja como for, as vendas totais de pneus para caminhões, ônibus e implementos rodoviários em 2021 ultrapassaram o registrado em 2019. Ou seja, antes da pandemia da Covid-19. Naquele ano, que foi considerado bom para o setor, o Brasil registrou 7,4 milhões de unidades entregues pela indústria. Logo, houve aumento razoável de 8,7% na comparação.

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