Inflação do Reino Unido sobe menos do que o esperado; apostas de corte nos juros crescem

Folha de São Paulo – 11h10 – 14.ago

A inflação ao consumidor do Reino Unido subiu em julho, mas a alta foi menor do que a esperada, uma vez que os preços dos serviços —observados de perto pelo Banco da Inglaterra— desaceleraram, segundo dados oficiais divulgados nesta quarta-feira (14).

A taxa de inflação ao consumidor aumentou para 2,2% na base anual, após atingir por dois meses a meta de 2% do Banco da Inglaterra, informou o Escritório de Estatísticas Nacionais, ficando ligeiramente abaixo da mediana de 2,3% prevista em uma pesquisa da Reuters com economistas.

A libra caiu de forma acentuada em relação ao dólar após a publicação dos dados e os mercados financeiros passaram a precificar uma chance de 44% de um corte de 0,25 ponto percentual na taxa de juros do banco central britânico em setembro, acima dos 36% antes da divulgação dos dados.

Inflação no Reino Unido subiu em julho

O banco central esperava que os preços subissem para 2,4% em julho e atingissem cerca de 2,75% até o final do ano, à medida que o efeito das fortes quedas nos preços de energia em 2023 se dissipa, antes de retornar a 2% no primeiro semestre de 2026.

“Os dados de hoje darão ao Comitê de Política Monetária do banco central alguma medida de confiança de que as pressões internas dos preços têm menos probabilidade de inviabilizar um retorno sustentável à meta de 2%”, disse Martin Sartorius, economista-chefe da Confederação da Indústria Britânica.

Os dados desta quarta-feira mostraram que a inflação anual dos preços dos serviços desacelerou para 5,2% em julho, ante 5,7% em junho, abaixo de todas as previsões em uma pesquisa da Reuters e o menor nível desde junho de 2022. O banco central previa uma queda para 5,6%.

(Reuters)

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