Caminhoneiros tentam fazer nova paralisação nesta segunda (1º); acompanhe

Motoristas reivindicam revisão da política de preços para os combustíveis, piso mínimo do frete e aposentadoria especial

Entidades que representam os caminhoneiros convocaram uma nova paralisação para esta segunda-feira (1º). Os motoristas reivindicam a revisão da política de preços para os combustíveis, o cumprimento do piso mínimo do frete e aposentadoria especial a partir de 25 anos de contribuição.

No entanto, após uma série de tentativas frustradas de greve neste ano, a adesão ainda é incerta. Segundo alguns caminhoneiros, uma parte só deve aderir caso os atos ganhem força pelo país.

A paralisação foi anunciada no último dia 16 e ganhou apoio das centrais sindicais. Contudo, entidades do agronegócio, que apoiaram o movimento em 2018, não aderiram.

No sábado (30), a Justiça proibiu o bloqueio de estradas em diversos estados, com multas que variam de R$ 5.000 a R$ 1 milhão para quem descumprir a ordem.

Acompanhe as últimas informações a respeito da paralisação dos caminhoneiros.

Polícia dispersa movimento de caminhoneiros em Santos

Reuters – Os protestos convocados por caminhoneiros nesta segunda-feira não bloqueavam estradas federais, e portos chaves do país operavam normalmente, de acordo com informações do Ministério da Infraestrutura divulgadas nesta manhã, após a polícia chegar a usar bombas de efeito moral durante a madrugada para dispersar manifestantes perto do Porto de Santos.

O acesso ao porto, no entanto, não chegou a ser bloqueado, após uma decisão liminar da Justiça que proibiu o bloqueio dos acessos ao porto, principal via de escoamento das exportações brasileiras.

Um vídeo publicado nas redes sociais mostrou a ação da polícia usando bombas de gás lacrimogêneo. Manifestantes no local reclamaram que a ação da polícia aconteceu apesar de não ter havido ocorrido bloqueio da pista.

Amanda Perobelli – 1º.nov.21/Reuters
Caminhoneiros falam com policiais durante protesto contra alta de preços de combustíveis em Santos
Caminhoneiros falam com policiais durante protesto contra alta de preços de combustíveis em Santos

“Nós não estávamos bloqueando a via, o trânsito estava livre. Deixamos todas as vias para os caminhões. A verdade é que tem uma liminar de um juiz aí que não deixa nem a gente protestar, que é nosso direito. A gente está pedindo só o que é nosso direito”, disse à Reuters o diretor operacional do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos da Baixada Santista (Sindicam), Romero Costa.

“Os caminhoneiros autônomos estão pedindo o que é direito deles, que é o frete mínimo, a aposentadoria especial e a luta contra esse preço abusivo da Petrobras, esse preço que está o diesel que já não está dando mais”, acrescent

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