Economia da China mostra novos sinais de fraqueza e pressiona autoridades
Dados mais recentes apontam para um início problemático no segundo semestre. Na terça-feira (13), números do Banco Central mostraram que os novos empréstimos bancários em julho caíram para o nível mais baixo em 15 anos, enquanto outros indicadores importantes sinalizaram que o crescimento das exportações desacelerou e a atividade industrial caiu, à medida que os fabricantes enfrentam a fraca demanda interna.
A economia já havia crescido mais lentamente do que o esperado no segundo trimestre, expandindo-se 4,7% em relação ao ano anterior, uma vez que consumidores cautelosos continuaram relutantes em gastar e os laços comerciais com os principais mercados ficaram mais tensos, sugerindo que um período de lentidão prolongada é cada vez mais provável.
“O consenso do mercado se moverá para o lado esquerdo da meta de crescimento de ‘cerca de 5%’, uma vez que a economia desacelerou em julho e parece faltar um plano vigoroso para apoiar a economia”, disse Xu Tianchen, economista sênior da Economist Intelligence Unit, que tem mantido sua previsão de crescimento em 4,7% desde março.
Na quinta-feira, a China divulgará uma série de dados de atividade. Economistas consultados pela Reuters esperam que as vendas no varejo tenham crescido 2,6% em relação ao ano anterior no mês passado, ante 2,0% em junho, enquanto a produção industrial deve ter crescido mais lentamente e o crescimento dos investimentos se estabilizado.
Dados de crédito desta semana mostraram que os empréstimos às famílias, principalmente hipotecas, contraíram em 210 bilhões de iuanes (US$ 29,37 bilhões) em julho, em comparação com um aumento de 570,9 bilhões em junho.
(Reuters)
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