Acompanhe a cotação do dólar nesta quarta

Na véspera, moeda americana fechou em queda de 2,2%, a R$ 4,9410

Folha de São Paulo  – 18.mai.2022 às 9h33

O dólar tinha oscilações discretas nos primeiros negócios desta quarta-feira (18), com viés de alta, mas se mantinha bem abaixo de R$ 5 um dia depois de registrar a maior queda em quase nove meses.

Investidores monitoravam o dia menos favorável a risco nas praças financeiras internacionais, na sequência de um rali nas bolsas de valores e outros mercados que ajudou a melhorar o sentimento e derrubou o dólar em todo o mundo.

Às 9h05 (de Brasília), o dólar à vista avançava 0,18%, a R$ 4,9519 na venda.

Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,25%, a R$ 4,9720.

Notas de dólar dos Estados Unidos

O dólar spot encerrou a terça-feira (18) em forte baixa de 2,14%, a 4,9428 reais na venda –maior queda desde 24 de agosto de 2021 (-2,25%). O patamar de encerramento foi o menor desde o último dia 4 (4,9020 reais)

Na sessão passada, em um dia de maior otimismo por parte dos investidores globais com a possibilidade de alívio nas restrições de combate à Covid-19 na China, o dólar registrou forte queda frente ao real, enquanto a Bolsa de Valores brasileira manteve a toada positiva dos dias anteriores.

O dólar comercial marcou a quarta desvalorização seguida ante a divisa brasileira na terça-feira (17), de 2,19%, cotado a R$ 4,9410 para venda, na maior baixa percentual desde agosto de 2021. Com a queda, a moeda americana recuou ao menor patamar desde o pregão de 4 de maio, quando estava cotada a R$ 4,9030.

O bom humor que marcou a sessão fez o dólar perder força em escala global —o índice DXY, que mede a força do dólar contra uma cesta de moedas, recuava 0,85% por volta das 18h30.

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Na Bolsa de Valores, a tendência de alta verificada nas últimas quatro sessões prosseguiu nesta terça, acompanhando os ganhos expressivos dos pares globais.

O índice amplo de ações Ibovespa encerrou o dia em alta de 0,51%, negociado aos 108.789 pontos, com destaque para papéis relacionados à dinâmica da economia local.

As ações da empresa de educação Cogna avançaram 5,86%, enquanto as da EcoRodovias tiveram valorização de 5,10%, e as da Dexco, ex-Duratex, subiram 2,86%.

Já as ações do Magazine Luiza recuaram 11,46%, após a varejista ter reportado prejuízo de R$ 99 milhões no primeiro trimestre.

No setor elétrico, os papéis da Eletrobras registraram valorização de 3%, após a estatal reportar lucro de R$ 2,7 bilhões no primeiro trimestre, alta de 70% ante igual período do ano anterior.

China mantém lockdown em política de Covid zero

Nos mercados globais, o dia foi de alta generalizada nas principais Bolsas, com alívio dos investidores sobre as restrições de mobilidade na China.

“O alastramento do vírus em Xangai ficou sob controle pelo terceiro dia consecutivo, impulsionando o otimismo de investidores ao atingir a condição imposta pelas autoridades para que seja iniciado um movimento maior de redução das restrições de mobilidade na região”, apontam os analistas da Guide em relatório.

Nas Bolsas americanas, o S&P 500 registrou valorização de 2,02%, e o Dow Jones subiu 1,34%, enquanto o Nasdaq avançou 2,76%.​

Os analistas da Guide destacam que, na Zona do Euro, uma nova leitura do PIB (Produto Interno Bruto) do primeiro trimestre do ano trouxe dados melhores do que o esperado, indicando alguma resiliência da economia do bloco frente aos desafios com a Covid-19 no início do ano e os impactos iniciais da guerra entre Rússia e Ucrânia.

O PIB dos 19 países que compartilham o euro subiu 0,3% no período de janeiro a março sobre os três meses anteriores, marcando um crescimento de 5,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A estimativa anterior havia apontado uma taxa de crescimento de 0,2% na comparação trimestral e de 5,0% na base anual.

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